terça-feira, 24 de abril de 2012

Desterritorização da Escola

Antes de iniciar minha reflexão  sobre a desterritorização da Escola gostaria de compartilhar o que a Elizabeth Macedo, escreve sobre currículo de Ciência:

Na contemporaneidade, vimos sendo impactados por amplas modificações, tanto geopolíticas quanto econômicas. Vivemos momentos de uma verdadeira revolução tecnológica que tem criado possibilidades de comunicação em tempo real fora das limitações impostas pela distancia geográfica. Criam-se novos fluxos, novas relações e esvaem-se antigos vínculos. Ainda que a idéia de uma cultura mundial unificada seja fortemente questionável, é inegável que toda essa sorte de alterações vem mexendo com a vida cotidiana das pessoas. São incontáveis as transformações por que tem passado o dia-a-dia dos cidadãos comuns (MACEDO,  ANO p.119)

Baseando nessa citação, considerando a separação dos mundos que o aluno faz  “mundo vida e mundo escola,  vejo a necessidade de repensar o currículo que está posto para este o aluno. Entender o currículo escolar  é entender a relações que se estabelecem entre esses mundos. É considerar que aprendizagem acontece a todo momento e não somente no ambiente escolar.                                                                                   
 Ainda sobre esse foco vejo o professor como um mediador de conhecimentos, embora esse conhecimento não esteja restrito ao ambiente escolar e nem ao um currículo oficial. 
Segundo  Macedo, é impossível inventariar as culturas  representadas em uma escola genérica, em que  múltiplos saberes se fazem presentes. No entanto, ocomo considerar  a desterritorização da escola? Refletindo sobre essa pergunta considero que Guimarães e Gattoti consideram sobre a escola como espaço privilegiado de educação            
Para Guimarães  (2011), reconhecida a escola como espaço vivo de trocas e escolhas e, ainda, dinâmica quanto sua constituição social, faz-se necessário pensá-la como lugar de construção identidade; a escola reveza entre criar sua própria identidade e identidade de seus membros. Isso faz da escola um espaço de gerar novas leituras de mundo; lugar vivente  e dotado de capacidade geradora de cultura.
Para Gattoti (1992), se a escola é o lócus da educação ela deve torna-se o pólo irradiador da cultura não apenas para reproduzi-lá ou executar planos elaborados fora dela, mas para construir e elaborar cultura, seja ela cultural geral, seja  a cultura popular. 
   A escola é um complexo permeada por múltiplos  personagens.                       

Um comentário:

  1. Importante a questão entre o mundo da escola e o mundo da vida que precisam conversar e o lugar dessa conversa, é o currículo. Muito bom!

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